No dia 21 de maio de 1999, no Estádio Palestra Itália (que homenageia o primeiro nome do time alviverde paulista) ocorreu uma das maiores e mais inacreditáveis batalhas futebolísticas da história. O jogo, ou melhor, a guerra, era válida pelo 2° jogo da semifinal da Copa do Brasil do respectivo ano e de um lado se encontrava a Sociedade Esportiva Palmeiras e do outro o Clube de Regatas Flamengo.
O resultado do primeiro jogo, 2 a 1 a favor do Flamengo, dava uma ligeira vantagem ao rubro negro. Para se classificar o Palmeiras teria que vencer por dois gols de diferença. O Flamengo tinha um excelente time e contava com a qualidade técnica e o faro de gol do maior goleador que vi jogar, o “baixinho Romário”, considerando que ainda estava no auge de sua carreira. Entretanto, o Palmeiras contava com um dos melhores elencos de sua história e confiava no trabalho sério do então técnico Luis Felipe Scolari, que 3 anos depois levaria a seleção brasileira ao pentacampeonato mundial.
O jogo estava truncado! No meio de campo, a marcação de ambos os times era implacável, até que aos 42 minutos do primeiro tempo o time carioca abriu o placar: Rodrigo Mendes fuzilou a bola no gol do arqueiro Marcos (que em breve ficaria conhecido como São Marcos, pelos milagres operados no gol palmeirense). O Palmeiras agora precisava marcar 3 gols para se classificar. O primeiro tempo acabara e o time palestrino saía cabisbaixo para o vestiário.
Não se sabe o que o “Felipão” falou aos jogadores, mas o que se pode notar é que o time voltou do vestiário para o segundo tempo com outro ânimo. E aos 26 do segundo tempo, em uma bola rebatida na área Oséias (grosso, mas matador) empatou o jogo para o time paulista.
Seis minutos depois, numa cobrança de falta perfeita, no ângulo do gol do goleiro Marcos, Rodrigo Mendes, mais uma vez colocou o Flamengo em vantagem. A torcida palmeirense não acreditava no que via, o Palestra Itália emudeceu-se. Para se classificar o time paulista precisava de um milagre, teria que marcar 3 gols em pouco mais de 10 minutos, considerando os acréscimos dado pelo árbitro. Parte da torcida se levantou e fazia fila para deixar o estádio.
A imprensa esportiva já declarava o Flamengo como o finalista da Copa do Brasil de 1999(não a culpo por isso, pois nem mesmo os mais fanáticos palmeirenses acreditavam numa virada, ainda mais por 2 gols de diferença). Na Rede Globo, Galvão Bueno narrava: “nada mais tira essa final do Flamengo”. Pela Rádio Bandeirantes, o grande José Silvério disse: “Somente um milagre para salvar o ferido Palmeiras”. Luciano do Vale, pela Rede Bandeirantes declarava: “O Flamengo está na final”. Até que aos 35 do 2° tempo, surgia um fio de esperança alviverde: Júnior (lateral esquerdo) chutou uma bola venenosa da entrada da grande área e estufou as redes do gol flamenguista.
Poderia ocorrer o improvável? Seria possível uma virada do Palmeiras sobre o Flamengo? Ocorreria o “milagre” profetizado por José Silvério?
A torcida que outrora deixava o estádio, retornava e com ela voltava o sonho de estar em mais uma final na Copa do Brasil. Aos 44 do 2° tempo o Palmeiras tinha um escanteio à seu favor. O banco de reservas estava “todo de pé” e em mais uma bola rebatida pela defesa o Palmeiras chegava à virada. Euler, “o filho do vento”, marcou o terceiro do time palmeirense.
Agora a torcida palmeirense estava em êxtase, o Palestra Itália tremia, os jogadores demonstravam uma raça e determinação inimaginável. Haviam ganhado tantas batalhas para nada? Haviam chegado à virada para “morrerem na praia”?
NÃO! Custasse o que custasse aqueles jogadores, ou melhor dizendo, aqueles guerreiros, não sairiam derrotados daquela partida.
No último lance da partida, aos 48 do segundo tempo, outro escanteio para o time do Palmeiras.
Agora não só o banco de reservas como todos que se encontravam no estádio estavam em pé gritando, incentivando e aguardando que o grande milagre palestrino ocorresse. O goleiro Marcos se dirigiu à área. Foi a vez da torcida flamenguista se emudecer. Júnior bateu o escanteio, Evair cabeceou em cima do zagueiro, o mesmo Evair chutou a bola rebatida, Oséias dividiu a bola no alto com o goleiro e Euler, mais uma vez ele, o “filho do vento”, de cabeça empurrou para o gol.
Estava concretizado o milagre da raça e da determinação. Chegava ao fim um dos maiores jogos da história do futebol mundial. Uma virada surpreendente! Algo utópico havia ocorrido e o Palmeiras chegava pela segunda vez consecutiva na final da Copa do Brasil.
O que não me sai da cabeça é o momento do último lance da partida, na hora do escanteio, todos os palmeirenses se levantaram e começaram a pular e gritar: “Olê...olê...olê...porcoooo...porcooo”, até que mostrou a imagem da câmera que localizava-se em meio à torcida alviverde e se podia ver claramente o tanto que a arquibancada estava estremecida. Podia observar no olhar de cada palmeirense um brilho de esperança, e talvez essa energia...esse momento em que não se encontrava nenhum ser vivo parado no Palestra...foi o que levou o Palmeiras à grande virada.
Texto de:
GABRIEL ALVES OLIVEIRA
O resultado do primeiro jogo, 2 a 1 a favor do Flamengo, dava uma ligeira vantagem ao rubro negro. Para se classificar o Palmeiras teria que vencer por dois gols de diferença. O Flamengo tinha um excelente time e contava com a qualidade técnica e o faro de gol do maior goleador que vi jogar, o “baixinho Romário”, considerando que ainda estava no auge de sua carreira. Entretanto, o Palmeiras contava com um dos melhores elencos de sua história e confiava no trabalho sério do então técnico Luis Felipe Scolari, que 3 anos depois levaria a seleção brasileira ao pentacampeonato mundial.
O jogo estava truncado! No meio de campo, a marcação de ambos os times era implacável, até que aos 42 minutos do primeiro tempo o time carioca abriu o placar: Rodrigo Mendes fuzilou a bola no gol do arqueiro Marcos (que em breve ficaria conhecido como São Marcos, pelos milagres operados no gol palmeirense). O Palmeiras agora precisava marcar 3 gols para se classificar. O primeiro tempo acabara e o time palestrino saía cabisbaixo para o vestiário.
Não se sabe o que o “Felipão” falou aos jogadores, mas o que se pode notar é que o time voltou do vestiário para o segundo tempo com outro ânimo. E aos 26 do segundo tempo, em uma bola rebatida na área Oséias (grosso, mas matador) empatou o jogo para o time paulista.
Seis minutos depois, numa cobrança de falta perfeita, no ângulo do gol do goleiro Marcos, Rodrigo Mendes, mais uma vez colocou o Flamengo em vantagem. A torcida palmeirense não acreditava no que via, o Palestra Itália emudeceu-se. Para se classificar o time paulista precisava de um milagre, teria que marcar 3 gols em pouco mais de 10 minutos, considerando os acréscimos dado pelo árbitro. Parte da torcida se levantou e fazia fila para deixar o estádio.
A imprensa esportiva já declarava o Flamengo como o finalista da Copa do Brasil de 1999(não a culpo por isso, pois nem mesmo os mais fanáticos palmeirenses acreditavam numa virada, ainda mais por 2 gols de diferença). Na Rede Globo, Galvão Bueno narrava: “nada mais tira essa final do Flamengo”. Pela Rádio Bandeirantes, o grande José Silvério disse: “Somente um milagre para salvar o ferido Palmeiras”. Luciano do Vale, pela Rede Bandeirantes declarava: “O Flamengo está na final”. Até que aos 35 do 2° tempo, surgia um fio de esperança alviverde: Júnior (lateral esquerdo) chutou uma bola venenosa da entrada da grande área e estufou as redes do gol flamenguista.
Poderia ocorrer o improvável? Seria possível uma virada do Palmeiras sobre o Flamengo? Ocorreria o “milagre” profetizado por José Silvério?
A torcida que outrora deixava o estádio, retornava e com ela voltava o sonho de estar em mais uma final na Copa do Brasil. Aos 44 do 2° tempo o Palmeiras tinha um escanteio à seu favor. O banco de reservas estava “todo de pé” e em mais uma bola rebatida pela defesa o Palmeiras chegava à virada. Euler, “o filho do vento”, marcou o terceiro do time palmeirense.
Agora a torcida palmeirense estava em êxtase, o Palestra Itália tremia, os jogadores demonstravam uma raça e determinação inimaginável. Haviam ganhado tantas batalhas para nada? Haviam chegado à virada para “morrerem na praia”?
NÃO! Custasse o que custasse aqueles jogadores, ou melhor dizendo, aqueles guerreiros, não sairiam derrotados daquela partida.
No último lance da partida, aos 48 do segundo tempo, outro escanteio para o time do Palmeiras.
Agora não só o banco de reservas como todos que se encontravam no estádio estavam em pé gritando, incentivando e aguardando que o grande milagre palestrino ocorresse. O goleiro Marcos se dirigiu à área. Foi a vez da torcida flamenguista se emudecer. Júnior bateu o escanteio, Evair cabeceou em cima do zagueiro, o mesmo Evair chutou a bola rebatida, Oséias dividiu a bola no alto com o goleiro e Euler, mais uma vez ele, o “filho do vento”, de cabeça empurrou para o gol.
Estava concretizado o milagre da raça e da determinação. Chegava ao fim um dos maiores jogos da história do futebol mundial. Uma virada surpreendente! Algo utópico havia ocorrido e o Palmeiras chegava pela segunda vez consecutiva na final da Copa do Brasil.
O que não me sai da cabeça é o momento do último lance da partida, na hora do escanteio, todos os palmeirenses se levantaram e começaram a pular e gritar: “Olê...olê...olê...porcoooo...porcooo”, até que mostrou a imagem da câmera que localizava-se em meio à torcida alviverde e se podia ver claramente o tanto que a arquibancada estava estremecida. Podia observar no olhar de cada palmeirense um brilho de esperança, e talvez essa energia...esse momento em que não se encontrava nenhum ser vivo parado no Palestra...foi o que levou o Palmeiras à grande virada.
Texto de:
GABRIEL ALVES OLIVEIRA
Nem é necessário dizer o quanto torci contra o Flamerda aquele dia né?
ResponderExcluirEuler o "filho do vento".
Simplesmente demais, ainda não sabia o que era torcer muito bem naquela epoca, mas hoje me emociona mais e mais, cada vez que vejo isso, e é essa história que me faz HOJE aceidtar no Palmeiras em qualquer situação!
ResponderExcluirEuller o filho do vento!
Adrielly Lima Santos
ResponderExcluirEu choreii aquii,fiqueii toda arrepiadaa, Obrigadoo Palmeiras por vc existii eu te Amo Verdão ♥
Palmeiras minha vidaa!!!
eu era pequino nessa epoca mais tava presente no estadio quanta emoção ver aquele goll do euller não sabia ser comemorava ou se chorava.
ResponderExcluirte Amo Verdão ♥
Aaai Guii e Adri, essa é a mnais pura verdade, JAMIS SUBESTIME O PALMEIRAS, nós somos cappazes de tudoO!
ResponderExcluirMe arrepiei todo ao ler !!! Te Amo Palmeiras !!! Inexplicável tanta emoção !!!
ResponderExcluirInesplicavel mesmo, Palmeiras é tudo! Obrigada adalberto por ajudar a mostrar o nosso amor *-* mas daqui a pouco o dono vai brigar comigo! HUDSAIHDSAUIH
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPalmeirass Sempree vamos te Amarr
ResponderExcluirPalmeiras minha vidaa!!
Eu te AmoOo verdão Sempree Sempree
Uii Maah o donoo vaii brigarr kkkk
Verdão pra sempre.
ResponderExcluirPalmeiras no coração!
Nasci Palmeiras, vou morrer Palmeiras, e vou ser Eternamente Palmeiras.
Vai mesmoo! HSAUIHDSAUIDSHAS
Se bem que ele não tem porque reclamar, isso ta gerando comentarios e visualizações, que é um dos seus objetivos quando você cria um blog!
DSAUDSADSAUDASHUDSA
Tem uma frase que em arrepio toda quando leio, quero compartilhar com vocês!
"Quando morrer o ultimo palmeirense, não é um sinal de que o clube ira acabar. É um sinal dos novos tempos, e a certeza de que o futebol mudou para outro lugar *-*
A torcida do palmeiras é a mais apaixonada a mais fiel!!!!!
ResponderExcluirFaça chuva faça sol, perdendo ou ganhando, é facil muito facil encontrar o manto verde desfilando pelas ruas da cidade.
PALMEIRAS Eu TE AMO!
Palmeiras !!!! Se eu tentasse definir o quão especial tu és pra mim , palavras não teriam fim . Definir o amor não dá , então direi apenas , obrigado !!!! E sei que entenderás !!!!Preciosos tu és !!!! Para mim !!!! Te amo Palmeiras !!!! Paixão igual a essa não , há !!!!
ResponderExcluirPreocupem não,
ResponderExcluirnão irei brigar...
Aonde eu acho esse jogo narrado por José Silvério????
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