sexta-feira, 12 de março de 2010

Gabriel Batistuta – O BatiGoll


Gabriel Omar Batistuta, na juventude um pouquinho antes de se tornar o BatiGoll dividia a prática do futebol com a do basquete. Quando em 1988 o juvenis do Newl`s Old Boys foram jogar em Santa Fé buscar novos talentos viram um “pibe” desengonçado e meio gordinho, mas com um talento incomum para colocar a bola nas redes (com os pés), em tal empreitada tal garoto jogando por uma equipe de um povoado dos arredores de Santa Fé fez quatro gols.


Alguns disseram: “só pode ter sido sorte”, J. Griffa um dos olheiros respondeu: “Ninguém faz quatro gols por acaso”.


Não deu outra, aos dezessete anos Gabriel deixara o basquete definitivamente, os amantes do futebol agradecem.


Em 1988, jogando pelo Newl`s em sua primeira temporada como profissional levou o time ao vice campeonato da Taça Libertadores das Américas.


No ano seguinte foi contratado pelo River Plate, sagrando-se campeão argentino. Mesmo sendo fundamental para o time não contava com a aprovação do treinador Daniel Passarela, que o liberou para o rival Boca Juniors, isso já em 1990.



Em 1991 foi campeão da Copa América pelo selecionado argentino, em 1993 fez os dois gols da final sagrando-se bi-campeão do torneio de seleções mais importante das Américas.



Daí pra frente, não existia mais Gabriel Batistuta, mas sim Gabriel BatiGoll.


Foi para a Europa onde transformou-se em ídolo na Fiorentina, onde já sendo o BatiGoll e um dos

centroavantes mais temidos do futebol mundial rejeitou propostas para sair do time de Florença. Em sua homenagem os tiffosi, como são
conhecidos os torcedores da Fiorentina construíram uma estátua à porta do Estádio Artemio Franchi onde se lê: “A Gabriel Batistuta, guerreiro indomável, tenaz no seu objetivo e leal no seu coração”. Sim eu sei, não se fazem mais jogadores assim.

Atuou também pela Roma sagrando-se campeão italiano, algo que não acontecia há dezenove temporadas. Atuou também pela Inter de Milano.


Imagem que não me sai da cabeça? Oras, a cara de apreensão de todo torcedor rival (inclusive eu) quando o BatiGoll partia rumo ao gol adversário. Matador do mais alto gabarito.


Gabriel Omar Batistuta provou que no futebol não precisa ser habilidoso, driblador, firulento para se ser eficiente, basta desempenhar bem sua função em campo... Ahhhhhh!!! E o BatiGoll desempenhava, fazia gols como poucos.



Gabriel Omar BatiGoll um camisa 9 como poucos, sem dúvidas um dos maiores que vi jogar

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