terça-feira, 24 de novembro de 2009

Didi – Ou mister football





Waldir Pereira, imortalizado para o futebol como Didi, carioca de Campos dos Goytacazes, nasceu em 8 de outubro de1928. De todos os grandes craques que não vi jogar (foram muitos), Didi é o que mais quis ver, desculpem-me Pelé, Garrincha, Cruyff, Beckenbauer, Falcão e Puskás, eu queria ter visto era o “mister football” em campo.

Estilo inconfundível, elegância que mais parecia um príncipe africano em campo, tranqüilidade incomparável. Mas só isso faz com que este seja o jogador que não vi jogar que mais queria ter visto? Não, simplesmente porque Didi revolucionou o futebol, antes o jogo era força, com balões e em “disparada”, mas o “mister football” deu a cadência necessária para o esporte que mexe com milhões ser o que ele é hoje. Não me compreendam mal, Garrincha e Pelé revolucionaram o futebol brasileiro e o fez ser respeitado no mundo todo, mas Didi... Ahhh! Didi fez com que os outros mudassem sua forma de jogar.

Foi bi-campeão mundial, em 1958 e 1962, sendo considerado pela FIFA o melhor jogador da Copa do Mundo de 1958, sendo assim, o primeiro brasileiro a ser considerado o melhor do mundo.

Muitos erradamente o conhecem como o "folha seca", não meus amigos, o Didi não foi apenas o folha seca, foi o "três dedos", o "chaleira" o "lado do pé", foi sem exagero o jogador que melhor bateu na bola em todos os tempos.

O “Príncipe Etíope” foi sem dúvidas um dos melhores meio-campistas que o futebol já teve, imagem marcante é a de Didi carregando a bola tranquilamente após ter tomado o primeiro gol contra a Suécia na final da Copa de 58, dizendo aos afoitos Pelé e companhia: “Calma, é só jogar o nosso jogo que golearemos”.

Didi, muito obrigado a ter ajudado a transformar o futebol no esporte apaixonante que é hoje.

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